sexta-feira, 2 de maio de 2008

Vazia

Na imensidão escura.
No mais profundo abismo.
Tormento, lamento.
O sangue corre gelado entre as veias.
O coração acelerado trabalha dobrado.
Tentando pulsar esse sangue quase petrificado.
O ar rarefeito.
Dúvida incerteza, privação.
Dor, amiga fiel.
Parceira de tantas horas.
Não, não vai me deixar agora.
Aperta oprime, sufoca, esmaga.
Cama vazia, casa sombria.
Intensa agonia.
Silêncio.

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