quarta-feira, 26 de maio de 2010

quinta-feira, 6 de maio de 2010

Dúvida, descrença, cepticismo, hesitação, incerteza, enfim faltam palavras pra descrever o que eu senti, talvez um misto de alegria e medo, euforia e apatia, ao mandar embora pra bem longe fantasmas, alucinações, vertigens, teorias paranóicas e apavoradoras, momentos, atos, gestos reais ou irreais que por muito tempo atormentaram meu ser.
Ainda custo a acreditar que tudo não passara de um grande pesadelo, um tormento imaginário, um caos ilusório, tamanha dor por um sonho banal e completamente inofensivo.
Nada mais engraçado, agora, perfeitamente acordada vejo-me sentada na minha cachoeira favorita, no caminho das borboletas, deixando correr por entre as águas, as dores, as tristezas, e tudo que outrora me fez sofrer, a correnteza vai levando pra bem longe e nunca mais vão voltar... Sim eu disse nunca mais.

És Tu?

Se és tu que vens sorrateiro
a passos suaves como um
felino ardil.
Se és tu que chega
harmonioso, encantador
doce e acolhedor.
És tu? Se és tu,
ainda aqui estou
desde a última vez.
Se és tu, pronta
estou a te esperar,
anseio teu chegar.
Pode vir, tu que és
meu único sabor
meu doce amor.
És tu meu encanto
verdadeiro alento,
vem pro nosso canto.
Fazer de novo
meu ser vibrar
chega de saudade.
Vem me carinhar
vem pra me guardar
basta de esperar

sábado, 1 de maio de 2010