segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

E eu que tinha desistido de amar
Eu que tinha desacreditado
da graça de viver uma paixão

Não vislumbrava a menor
possibilidade de vida a dois
não queria sequer ouvir

E eu que tinha deixado de
procurar alguém pra conversas
demoradas e acaloradas

Nem mais esperava o sábado
os domingos eram enfadonhos
e as sextas, eram cinzentas...

Em em meio a todo esse
descrédito, essa deseperança
essa falta de riso e cor

Encotrei o calor, o sabor
o vigor do amor, o beijo
e o melhor companheiro

Que jamais pude imaginar
idealizar, esperar
Confesso custei a acreditar

Mas a realidade é dura
e surpreendente! Encontrei
e hoje vivo esse amor!

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