E as horas passam, os ponteiros do relógio correm gritantes, flamejantes, repugnantes
Os dias passam, mau viramos a página do calendário e já temos que virar outra vez, porque outro mes acabou
O ano que apenas começou ja vai quase a metade
E as horas passam, os ponteiros do relógio disparam atléticos, determinados
A semana voa, acordamos segunda e adormecemos sexta, num piscar de olhos
Fim de semana nem sequer sentimos, ouvimos falar distantemente
E as horas passam os ponteiros do relógio partem obstinados, desarvorados
Fim do dia, fim de semana, fim de mes, fim de ano, fim da linha...
Tudo como sempre, nada novo, nenhum plano, nenhum sonho, nem sono
E as horas passam, o tempo passa, a vida passa e você passou também
Perdeu a chance perdeu a vez
E as horas passam sem piedade, sem remorso elas passam
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