quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Hora de Levantar

É estranho quando olho ao redor
E percebo que nem tudo mudou
Como diria Raul:
"Talvez se eu fosse burra não sofreria tanto."
Ando por ruas estreitas, escuras e frias
Vejo coisas, pessoas
Ouço apenas os meus passos
Sinto o vento gelado
O frio cortante das madrugadas insones
Pensamento
Estranho momento
Contínuo tormento
Acordada
Estou em minha cama
Aquecida, abrigada.
E o vento?
O frio?
Os passos?
Pesadelo.
Já passou.
Dorme outra vez
Amanhã é outro dia.
Fecho os olhos
Ouço o despertador
Hora de levantar.

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